Entrevista: Biel revela título de músicas novas e fala da manutenção da imagem de sex symbol para meninas e gays


“Sabe que o Biel caprichou / Se quiser de novo, demorô / É só me chamar que eu já tô / Pede mais que eu te dou”. A música é do Biel, a nova aposta da Warner Music, e você já deve ter ouvido tocar por aí. No que exatamente ele caprichou, fica a cargo da imaginação de cada um, mas o POPline garante: ele capricha na simpatia e na humildade. O garoto de 19 anos, nascido em Lorena, no interior de São Paulo, conversou com o portal nesta semana para falar sobre a nova fase de sua carreira e surpreendeu pela maturidade. Ele está gravando seu primeiro álbum, que será mais pop, e trabalhando na divulgação do seu primeiro EP – com as conhecidas “Boquinha”, “Pimenta” e “Tô Tirando Onda”.

O trabalho é muito. No mesmo dia em que conversou com o POPline, Biel fez uma maratona de votação com fãs no Twitter, deu uma série de entrevistas e ainda teve que ir para a academia de noite. Seu corpo, afinal, é o cartão de visitas que garante 1,8 milhão de seguidores no Instagram. Ainda que cansado, ele é naturalmente simpático, pontuando cada frase com risadinhas, e não deixa espaço para reclamação. Biel demonstra-se muito grato por todas as oportunidades que está tendo, e sempre que fala do trabalho refere-se à equipe. Seu discurso é permeado de “a gente” em vez de “eu”. Dividir os créditos faz parte de sua personalidade, aparentemente.

O garoto é inteligente. Não faz tipo quando fala de sua beleza física e fala com clareza da exploração desse artifício para chamar atenção das pessoas. Ele sabe discursar sobre si mesmo sem parecer pedante. É fácil gostar dele. Se quisermos de novo, é só chamar que ele já tá? Demorô.

Não dá para começar diferente: você é meio viciado em redes sociais, né? 
Demais, demais! Eu vivo muito isso, e também não tem como ser diferente. O contato com as meninas, com a galera toda, é essencial para o meu trabalho, então aquilo ali é um vício. Não tem como não usar.

Antes da entrevista, você estava levantando umas hashtags com os fãs… 
Sim! É votação de um prêmio, então a gente tá tumultuando lá. (risos) Começou hoje, então tô lá botando fogo na galera. (risos)

Qual a importância das redes sociais na sua carreira? 
*ele interrompe para fazer uma brincadeira com alguém da equipe, gargalha e retoma* Redes sociais? Tudo! É muito importante. Se eu não tivesse Twitter, Instagram, Facebook, tudo, eu não teria chegado onde eu tô. Quando eu comecei, eu era de uma cidade muito pequena, né? Não tinha recursos lá para eu conseguir ir além. É muito difícil sair dali, todo mundo se conhece, e não tinha ninguém que pudesse levar o trabalho mais pra fora. Então, joguei na Internet. Quando fui postando material, a galera foi agregando ao movimento, vamos dizer assim, foi dando uma força que foi essencial para chegar aqui.

E esse lance de parecer o Justin Bieber hein? Você lembra a primeira vez que te falaram isso? 
Cara, faz muito tempo! Quando eu era pequenininho, eu dançava, tinha um grupo lá de street dance, e jogava o cabelinho de lado igual ele jogava na época, então já me zoavam na escola. O cabelo ficava caindo no olho e eu tinha que ficar jogando toda hora. Então é desde aí, mas quando comecei a ganhar visibilidade isso virou uma bola de neve.

As fãs do Justin gostam de você também ou te acham uma versão genérica? 
Não, não! Não sou sósia, tenho meu trabalho! (risos) Graças a Deus, elas entendem isso. Elas agregaram muito também ao nosso movimento, e deram uma força tremenda no início. Eu não estou aqui para copiar ou ser melhor. Eu deixo muito claro que sou fã e gosto muito do trabalho dele, então falo para elas: “gente, a gente está na mesma, não tem porque ter nenhum tipo de discussão aqui”. E elas entenderam isso. Tem muito fã-clube que é meu e dele, isso é muito legal.

E rola muito hater nas redes sociais? 
Ah! Hoje em dia é o que mais tem, né? (risos) Rola bastante. É onde eles se encontram. Geralmente, essa galera aí não tem nem perfil pessoal. É uma conta criada só para falar dos outros, então não tenho nem o que falar de uma pessoa que não assume seus atos. Eu aprendi desde pequenininho com meus pais a assumir tudo e qualquer coisa que eu fizer. Esse povo aí que faz isso não merece nem comentário.

Em contrapartida, você já tem muitos fãs. Qual a maior loucura que fizeram por você? 
É constante essa loucura, né? Eu acho que a maior loucura que alguém pode fazer é uma tatuagem em homenagem, e eu já vi várias. Eu falo “Menina do céu, o que é isso que você fez?” e elas dizem “é por você!”. Chega a ser engraçado, mas dentro de mim eu carrego uma indignação com isso tudo, porque eu não tenho tatuagem e acho que para fazer uma tem que ter um significado muito grande. Para a pessoa fazer, na minha concepção de tatuagem, é a maior homenagem possível. A maior loucura é tatuagem.

Mas são tatuagens com seu nome ou seu rosto? 
Com meu rosto ainda não vi não, mas muita gente tatua a frase, que é meu lema: “juntos vamos além”. Eu posto essa frase em tudo quanto é lugar nas minhas redes sociais e ela ficou meio que carimbada como uma lema da minha Família Baladeira. Vejo muita gente tatuando isso, escrevendo Biel, tatuando o B da minha logotipo… Já vi Biel em batimentos cardíacos… Achei criativo. É muito legal. Gratificante demais.

Nas redes sociais, você posta muita foto sem camisa e isso deixa as meninas ouriçadas e também mexe muito com o público gay. Outro dia, vi uma galera enlouquecida por causa de um vídeo seu fazendo xixi. 
(gargalha) Cara, você viu isso? Que m****! Sem noção. Você não sabe onde eu vi que esse vídeo foi parar! Em um site pornô! Verdade! (risos) Quando eu vi, dei muita risada. E nem aparece nada. Eu coloquei uma carinha na frente. (risos) Foi muito absurdo isso aí.

Mas eu queria saber mesmo é como se dá sua relação com o público gay. 
Cara, eu amo demais! Demais! Sério. Eu não vou mentir: sempre que tem um (gay) no meio, eu vou e dou uma atenção especial, porque a gente se diverte e dá muita risada junto. Eu gosto muito. Acho que agrega muito. É uma galera fora de série, com animação além, então eu fico muito feliz. É uma honra tê-los comigo.

Quando dissemos no Twitter que íamos entrevistar você, as pessoas mandaram um monte de perguntas. Uma delas era se você aceitaria posar nu se o dinheiro fosse muito bom. 
Ah, cara… Eu não tô aqui por dinheiro não. Eu acho que isso nunca pode mover o pensamento de alguém. Se eu tiver vontade de posar nu, vou fazer que nem o Justin e postar uma foto pelado nas redes sociais. (risos) Eu acho que dinheiro não é tudo. Não é uma proposta financeira que vai fazer eu tomar essa decisão. Eu acho que se eu tiver vontade, eu vou fazer. Se algum dia estiver muuuuuito satisfeito com meu corpo e falar “Caraca, preciso mostrar isso para todo mundo, na moral!”… Não tô falando do meu menininho aqui, que ele já mergulha muito. Eu tô falando do meu corpo (risos). Se eu tiver com um corpão legal e quiser exibir, eu não vou hesitar. Vou fazer sim. (risos) Cara maluco, né?
Muitas das mensagens que mandaram tinham a ver com esse tema – “pede nudes”, “manda nudes?”, “é verdade que tira nudes”? – mas uma me chamou mais atenção. Uma pessoa perguntou se você acha que beleza é tudo. O quanto da sua popularidade se deve ao fato de você ser bonito e gostosinho? 
Eu acho que toda ela, né? Mas não só por ser bonitinho, gostosinho, é todo o contexto. É a música, é o carisma, é a simplicidade que tento carregar para onde eu vou, para não me corromper pelo meio e pela fama – acho que esse é o maior desafio de todo mundo que recebe essa farda que recebi de Deus. O contexto todo faz o artista. Não só a beleza, não só a música, não só a atitude dele… Então, sim, acho que contribuiu para ser o que eu sou. Mas não é só isso. Foi todo o contexto.

Uma vez você falou que teve sonhos eróticos com a Miley Cyrus, a Ariana Grande e a Anitta… 
Não falei Anitta não! (risos)

Mas todo mundo entendeu! 
(gargalha) Ai, cara!

Mas e o som delas você curte? Sabe dizer o nome de uma música de cara? 
Eu curto muito o som delas. Acho muito bacana. Da Miley, eu gosto muito de “We Can’t Stop”, porque fala meio que “dane-se os outros, ela não pode parar, aquela é a missão dela”. Da Ariana, eu curto muito aquela que começa com o maior batidão… (pensa) “One less problem without you”… “Problem”! Gosto muito, acho muito louco. E da Anitta, uma música dela que eu gosto muito é “Cobertor”. Acho muito legal.

Outra pergunta que fizeram muito é quando vai sair o clipe de “Demorô”. 
A gente está pensando sobre isso ainda, porque “Demorô” foi um cartão de visitas para a galera, para mostrar “a gente está fazendo um trabalho assim, vai vir mais segmentado e tudo mais”. Não é uma música totalmente de trabalho. A gente tá vindo com coisa muito pesada no disco, coisa muito boa, graças a Deus, então “Demorô” foi para o público que já tenho. Até porque seria meio difícil conquistar um público novo com uma música dessa, né? Uma música que fala de mim. Um cara que não me conhece não vai querer saber se o Biel caprichou e que se quiser de novo demorô. (risos) Sabe como é, né? Chega a ser até meio prepotente né, mas sei lá. Não sei se a gente vai fazer um clipe ou vir direto com uma música nova com clipe. Tem muita coisinha boa rolando aí, e tenho certeza que a galera vai gostar muito, independente do que vem por aí.

E como está o álbum? Conte tudo! Já tem quantas músicas? 
A gente tem as quatro do EP, que vão entrar; a gente tem mais duas composições minhas; a gente tem “Cinderela”, “Romeu e Julieta”, “Feliz Demais” e “Slow Motion”. Músicas novas, e esses nomes não falei para ninguém ainda! (risos) E aí pelo nome já dá para ter uma noção do que vem por aí.

Vai ter alguma participação especial? 
Então… Eu acho que a galera vai ter uma surpresa imensa com uma participação que eu tô querendo colocar aí, mas eu nem contei para os meus produtores musicais ainda. Não sei o que eles vão achar disso, mas é uma coisa que sei que pode se tornar realidade, porque é um cara que eu gosto muito, sou muito fã, e o contexto que a gente se conheceu foi muito legal. A gente tem uma história juntos… o Dodô do Pixote. Eu gosto muito de um pagode, um sambinha. Ia ser muito revolucionário colocá-lo no meu disco.

A Warner tem esse interesse declarado de te tornar mais pop. Você gostou da ideia desde o início ou resistiu porque queria seguir mais funk? 
Não, porque eu comecei a cantar funk porque foi essa a inspiração que tive para escrever. Se tivesse vindo sertanejo, eu cantaria sertanejo. Se tivesse vindo um reggae, eu cantaria um reggae, e por aí vai. Só que eu gosto de funk, tanto é que veio funk. Mas não só. Eu gosto de tudo, sou muito eclético, então gostei muito quando eles vieram com essa ideia de tornar mais pop, mais comercial, vamos falar assim. Era o que eu queria ouvir. Só precisava de estrutura para implantar esse ideal, que eu já tinha dentro de mim.

Você se espelha em alguém para seguir sua carreira? Tem um grande ídolo que serve de exemplo? 
Eu me espelho em muita gente. Como eu disse, eu ouço de tudo, então tento trazer uma coisa boa de cada um para mim. Não sei o que falar aqui agora. Eu me espelho em bastante gente, por ser eclético. Talvez o Justin, que faz um trabalho bem diferenciado, o Ed Sheeran, que tem músicas românticas e uns batidões que levantam baile, que tocam na noite. Eu acho que essa galera que faz um trabalho bem diferenciado é inspirado para mim.

Você sempre pensou em ser artista? 
Sempre, não. Mas quando eu parava para pensar e tentar enxergar meu futuro como médico, talvez, ou como administrador de empresa, porque meu tinha uma empresa, eu não conseguia. Dava um apagão. Eu não conseguia me imaginar de médico ou sendo um empresário. Achei minha felicidade na música, fazendo o que faço hoje. Acho que estava escrito. Não tinha como ser diferente. Eu fiz tudo certinho, do jeito que tinha que ser, e tô fazendo, ao lado de pessoas que confio, que tem garra e determinação igual a mim. Acho que a gente vai muito além.

Pelo que vi nas suas redes sociais, você atualmente está fazendo menos shows e se dedicando mais à divulgação em rádio e TV e à gravação do disco. Está sentindo falta dos shows? 
Então, neste mês, demais! Eu operei, no início de julho, amídalas, desvio de septo, carne esponjosa no nariz, adenoide e ainda tirei um siso. Por ter mexido com muita coisa, o nariz, que tem muito vaso, o médico pediu para não fazer nada o mês inteiro. Agora que a gente está abusando mais e voltando com as gravações aos poucos. A gente gravou “Esquenta!” e hoje estou fazendo vários portais online e rádios. Amanhã, vou gravar o Danilo Gentili, “The Noite”, então a gente está voltando aos pouquinhos. A gente está ensaiando o show novo, colocando mais música, coisa nova, do mercado atual, colocando coreografia, logo mais vai ter backing vocals, dançarinos, banda… muita coisa boa. 

Para terminar, mande um recado para seus fãs – a família baladeira. 
Cara, não tenho palavras… Eles sabem pelo meu olhar tudo que eu sinto, tenho certeza. Eu não teria palavras para expressar o quanto eles foram e são importantes na minha carreira e na minha vida pessoal. Eles me ajudam, me ensinam a viver cada dia que passa. Isso é incrível. Essa retribuição de carinho é o que me faz viver hoje. Não tem outra explicação. É muito bom.

Creditos: BielDailyBR e POPLine
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

Status

Nome: Tudo Biel
Sigla: TD
URL: tudobiel.blogspot.com
Webmaster: Aurino Torres
Host: Blogger
Desde: 24/07/15
Versão: 0.0
Contato: tudobielbr@gmail.com
FamiliaBaladeira Online:

online

Curta nossa Pagina !

Siga nosso Twitter !

Curta nosso Instagram !

Seguidores

Total de visualizações

Tecnologia do Blogger.

Popular Posts

Desclaimer

''Tudo Biel'' Somos um portal de notícias do cantor Biel feito para fãs, Não temos contato com a Warner Musc Brasil e sua equipe. Todo conteúdo pertencente à equipe do blog. Caso queira utilizar alguma notícia, entre outros, dê os devidos créditos e Pedimos que se copiar nossas publicações, manter um link direcionando para a página original, caso contrário consideramos como plágio e de acordo com a lei de n° 9.610/98 seu site corre risco de ser removido.